A prefeita Débora Régis insiste em dizer que herdou uma “bomba-relógio” da gestão anterior, mas convenientemente se esquece de que aceitou concorrer ao cargo sabendo dos desafios. Agora, tenta convencer a população de que nada é culpa sua, mesmo após já estar no comando há meses. A velha tática de jogar a culpa no passado é repetida com tanta frequência que já se torna cômica.
Se a situação era tão grave quanto ela diz, por que não recusou o cargo? Por que não alertou o eleitor sobre as dificuldades com clareza durante a campanha? A verdade é que a prefeita sabia o que a esperava, mas agora finge surpresa para justificar sua inércia. É um teatro político mal ensaiado que não engana mais ninguém.
Enquanto isso, a cidade continua com os mesmos problemas crônicos: ruas esburacadas, saúde precária e falta de saneamento. A população já não tem paciência para desculpas esfarrapadas. Querem saber quando os salários serão pagos, quando as obras vão começar, quando os problemas terão fim.
O que se espera de um gestor é coragem, e não vitimismo. Débora Régis, até o momento, tem mostrado tudo, menos disposição para governar com firmeza. A cidade precisa de soluções, não de mais justificativas.
